Neste final de século fala-se muito em crise de identidade do sujeito. O homem da sociedade moderna tinha uma identidade bem definida e localizada no mundo social e cultural. Mas uma mudança estrutural esta fragmentando e deslocando as identidades culturais de classe, sexualidade, etnia, raça e nacionalidades. Se antes estas identidades eram sólidas localizações, nas quais os individuos se encaixavam socialmente, hoje elas se encontram com fronteiras menos definidas que provocam no indivíduo uma crise de identidade.
Neste livro, Stuart Hall analisa a mudança que houve na identidade do sujeito (cidadão) desde os primórdios da humanidade até a época da globalização.
Segundo ele, existem três tipos de concepções da identidade:
1. Iluminista - fundamentada no nascimento do indivíduo, logo, se você nasce bom é por que você nasceu assim.
2. Sociológico - as mudanças culturais, o contato com novas experiências e as pessoas com que você convive na sociedade, modificam sua identidade. Ela é formada pelo conjunto de todas essas interações.
3. Pós moderno - não possui uma identidade definida, pois a todo momento, o individuo checa se seus valores se adequam aos valores da sociedade em que ele vive. Logo, o sujeito reorganiza sua identidade à todo momento para melhor se posicionar nessa sociedade.
Após isso, ele começa a desvendar como foram formadas a identidade cultural das grandes nações, e por que nos sentimos brasileiros, ingleses, franceses, etc.
Para ele, apesar de considerarmos que uma nação é formada por pessoas com a mesma cultura, com a mesma raça, ou a mesma lingua, na verdade, todos estamos errados, uma vez que os povos não foram formados por uma única etnia (o Brasil, por exemplo, é uma mistura de europeus, negros e índios).
Por isso, não deveríamos nos considerar um povo brasileiro, mas uma nação globalizada. Essa é justamente a temática da última parte do livro.
Nesta parte, somos convidados a entender o que a globalização mudou na identidade do individuo, que agora tem acesso com muito mais facilidade a outras culturas, logo, a interação (apresentada no sujeito sociológico) e a comparação de seus valores com outras pessoas, muitas vezes, em outros continentes (apresentado no sujeito pós moderno).
Eu achei legal esse tema abordado, deve ser bom para refletir e devo dizer que concordo com essa perda de identidade com a modernidade.
ResponderExcluirvou participar do top comentarista sim, sempre estarei por aqui comentando no decorrer do més *-*
Beijos
http://pepperlipstick.blogspot.com.br
Parece um livro voltado bastante para o lado da geografia e da história,bem interessante entender essas questões de crises de identidade,bem legal mesmo :)
ResponderExcluirstrawberrydelivrosefilmes.blogspot.com.br
Gostei da resenha mas não me senti atraido pelo livro em si
ResponderExcluirLaisy,Evanescence vai vir ao Brasil em outubro..datas e locais a se confirmar >.<
Beijos
Pra ser sincera, não consigo acompanhar bem o raciocínio do livro, embora eu admita que o tom psicológico é pra lá de inteligente e tudo mais... eu acabo me perdendo no conteúdo e acabo lendo o mesmo trecho umas 1000 vezes rsrs
ResponderExcluirOwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwhhhhhhh my God!!! Aiiiinnn obrigada por me avisar!!! Me atualize de tudo pleeease!!! *-*
ResponderExcluirBjooss
O livro parece ser interessante, mas não curto muito esse tipo de leitura.. Mas, na faculdade as vezes temos que ler algo que não gostamos...
ResponderExcluirEsse livro é interessante pra fazer trabalhos de faculdade/escolares...Porém no dia-a-dia eu não leria kkk'
ResponderExcluirBeijos
Letícia Giollo
http://louca-por-livros.blogspot.com.br/
É ele parece com livros que tive que ler na faculdade ...
ResponderExcluirUm bom tema á ser explorado, se formos observar bem é um assunto bem atual... Será que a sociedade está mudada em relação ao século passado, como muitos dizem? Ou sempre fomos assim?
ResponderExcluirÉ algo que eu leria, no futuro. Apesar de ficar meio confusa com esses pensamentos profundos sobre a sociedade brasileira.