20 de janeiro de 2015

Perdidas News: Mark Zuckerberg cria clube do livro no facebook

Quem acompanha o perfil do CEO do facebook - Mark Zuckerberg - já esta acostumado a todos os anos se deparar com um desafio lançado pelo bilionário, sempre na virada do ano.
Algumas pessoas prometem começar uma nova dieta; outras começar a economizar mais; porém, Mark normalmente se propõe a realizar projetos muito mais... audaciosos, como por exemplo aprender mandarim (ele inclusive já deu uma entrevista respondendo em mandarim as perguntas), virar vegetariano ou comer apenas carnes que ele mesmo tenha caçado; e agora, a nova promessa de dele é ler um livro a cada 15 dias.






















Para isso, ele criou um clube do livro virtual. A página "A Year of Book" já conta com mais de 187 mil seguidores que irão utilizar este espaço para discutir o livro escolhido por Zuckerberg. 
Com o anúncio do projeto e a divulgação de que o primeiro livro a ser debatido será "O fim do Poder" do economista Moisés Naim, as vendas deste livro dispararam e os exemplares esgotaram rapidamente em lojas como a Barnes & Nobles, uma das maiores redes de livrarias dos EUA. Na Amazon houve um aumento de 775% de vendas, segundo o Mashable.

O mundo vem passando por uma série de transformações. Potências hegemônicas como os Estados Unidos têm de lidar com cada vez mais limitações em sua atuação, e as grandes companhias agora enfrentam a crescente ameaça dos pequenos empreendimentos. O poder, na política ou nos negócios, está se tornando mais fragmentado. Ao longo de 'O fim do poder', o escritor Moisés Naím discute as mudanças pelas quais o mundo vem passando desde meados do século XX e procura explicar por que o poder é hoje tão transitório - e tão difícil de manter e usar -, examinando o papel das novas tecnologias e identificando as forças que estão por trás dessas transformações. Não se trata do fim das grandes corporações ou do conceito de 'potência hegemônica', mas sim de um fenômeno mais complexo, no qual todos nós estamos envolvidos, e que está instaurando um paradigma inédito na história da humanidade.

No Brasil ainda é possível encontrar exemplares para venda nas principais livrarias do país.
O autor agradeceu a Zuckerberg através de uma rede social a escolha do livro para abrir esse novo projeto.


Mas o que isso muda na sua vida?
Muda o fato que da mesma forma que os acionistas ficam de olho nas variações do mercado na bolsa de valores, nós devemos agora ficar de olho nas escolhas de Zuckerberg para:
- Comprar o livro que ele anunciou imediatamente após o anúncio, do contrário corremos o risco de esgotar nas lojas.
- Não comprar o livro que ele anunciou naquele momento, mesmo que o livro faça parte da nossa lista de futuras leituras/desejados, pois os preços tendem a aumentar devido a crescente procura ocasionada pelo criador do facebook. Neste caso, é melhor esperar passar a euforia.

Com esta nova meta, a tendência é que mais leitores surjam devido a "modinha", mas bons frutos podem advir desta iniciativa. Em um país onde uma pesquisa divulgada revelou que a população brasileira lê em média 4 livros por ano, qualquer incentivo a leitura é válido. E o Brasil é um dos mercados mais promissores do facebook, ficando atrás apenas dos EUA em número de usuários, então, tem muita gente para ser influenciada...
É claro que muito em breve, se é que já não esta acontecendo, Mark Zuckerberg estará recebendo pilhas de livros em casa para ler, pois a propaganda que ele gera é enorme e muitos autores gostariam de ter seus livros divulgados pelo CEO do facebook. Na verdade, acho que alguns até pagariam para isso...

Mark já cumpriu a meta dele, e inclusive já divulgou o segundo livro do desafio: "Os anjos bons da nossa natureza" de Steven Pinker, que no Brasil foi publicado pela editora Companhia das Letras em 2013.

Em seu primeiro discurso como presidente dos Estados Unidos, em 1861, Abraham Lincoln apelou aos “anjos bons de nossa natureza” quando pediu à região sul do país, escravagista, que evitasse uma guerra contra o norte abolicionista. Sua súplica não foi atendida, e os americanos deram início ao conflito mais mortal de sua história. Banhos de sangue como a Guerra Civil Americana, porém, estão cada vez mais restritos ao passado, e estudiosos tentam hoje entender por que a sociedade contemporânea recorre menos à violência para resolver disputas. Em Os anjos bons da nossa natureza, o psicólogo canadense Steven Pinker toma para si o desafio duplo de responder a essa questão e de explicar as razões pelas quais as pessoas têm trilhado o caminho da paz com mais frequência, seja nas relações interpessoais, seja na diplomacia global. Não é fácil enxergar essa tendência, reconhece Pinker. A constatação de que a taxa de homicídios em países europeus caiu entre 90% e 98% desde a Idade Média, por exemplo, acaba sendo ofuscada pelo fato de que o continente passou pelo maior genocídio de sua história há menos de um século. Como teste de sanidade, o autor se respalda nas mais completas fontes de informação disponíveis para enxergar o processo de pacificação. Os anjos bons da nossa natureza cobre toda a escala de tempo da história humana, baseando-se em levantamentos de dados em arqueologia, estatísticas de criminalidade, contagens de baixas em guerras e outras formas de registro da violência. Numa empreitada multidisciplinar que envolve história, ciências sociais e psicologia, o autor constrói uma teoria robusta e coerente, que já constitui referência fundamental sobre o assunto. Mantendo o estilo afiado de seus livros anteriores, Pinker se destaca por sua clareza de argumentação, que é acessível ao público geral mas não recorre a No trajeto do livro, o autor analisa os diferentes períodos históricos em que a pacificação progrediu e mostra quais aspectos da natureza humana estiveram em jogo durante esses processos. “Anjos” da empatia, do autocontrole, do senso moral e da razão lutam pela natureza humana contra “demônios” como o da predação, o da vingança e o do sadismo. Da interação desses sentimentos com cada momento histórico é que Pinker desenvolve uma teoria para descrever quais forças sociais e psicológicas moveram a saga da violência.

E eu, como uma boa blogueira literária e viciada em redes sociais, decidi entrar no clube do livro também. Por isso, já estou lendo meu exemplar de "O Fim do Poder" para, em breve, termos a resenha aqui para vocês.
Tô meio atrasada... eu sei... mas pelo menos estou lendo! Hehehehe
Eu já tinha como meta ler mais livros de desenvolvimento pessoal em 2015 e menos livros de romances e fantasias, por isso, esse projeto dele casou muito bem comigo. Vou seguindo as dicas dele, mas não vou ficar na "neura" de ler em 15 dias, porque tenho outros livros para ler para o blog, e esses livros devem ser lidos com calma para que possamos absorver bem o que o autor quis passar.
Então, pode ser que a resenha não saia junto com a do Mark, mas vocês podem ter certeza que todas elas virão!
=)

E você? Já comprou seus exemplares dos dois livros escolhidos por Mark? Qual você achou mais interessante? E por quê? Contem pra gente!

14 comentários

  1. Bem legal a iniciativa dele, promove a leitura e ajuda a motivar pessoas que tem dificuldade de ler por conta própria.
    Mas quem deve estar adorando mesmo são os autores que tiveram seus livros escolhidos. rs

    M&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de janeiro. Você escolhe o livro que quer ganhar!

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  2. Oi, tudo bom?
    Achei super interessante a noticia, que bom que ela vai ler não é mesmo, espero que ele consiga cumprir a sua meta.
    Beijos *-*

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  3. Adorei a iniciativa dele. Todo ano inovando e nos surpreendendo. É uma forma de incentivo e muito.

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  4. Oiee.
    Achei legal a iniciativa dele, aposto que muito mais pessoas começaram a ler por causa disso. Pra mim em especial essa notícia não mudou em nada minha vida pois não pretendo entrar nesse clube, então vou continuar com minha meta normal.
    Bjokas!

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  5. Gente podre de rica e famosa é assim mesmo, o que faz, vira moda. Ainda bem que ele foi para o lado da leitura e, pensando bem, espero que ele só escolha ler alguns livros que não estejam na minha listinha de desejados. kkkkkkk

    @_Dom_Dom

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  6. Não entraria nesse clube. Mas se está incentivando a leitura,não deixa de ser um excelente ideia.

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  7. Agora sim curti a ideia dele, já que estimula a leitura. Pode ser que o pessoal se empolgue para ler ao menos um livro por mês, né? Não custa tentar. Me dá agonia saber que a média de livros lidos por um brasileiro anualmente não passa de seis. Como assim, gente? Que horror.

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    1. Pois é...e pensar que eu já bati a meta de leitura do brasileiro apenas com minhas leituras de janeiro, me deixa extremamente preocupada com o futuro do nosso país. O que podemos esperar de uma nação que não lê?

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  8. Achei bem legal o incentivo também. Porém, não tive interesse algum.
    Abraços Natalia

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  9. Oi Natália, acho super legal o Mark estar fazendo isso, um incentivo e tanto pra quem gosta de seguir a onda e não é adepto da leitura ainda. Eu não vou fazer parte porque esse tipo de livro não me interessa.

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  10. Ae sim! Uma pena ser um grupo em uma língua que eu não entendo. haha'

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  11. Eu gostei da ideia dele. Ele é um ponto de referência para milhares de pessoas e como tal influencia nas escolhas delas. Ao indicar qual livro estará lendo e fazendo outras milhões de pessoas a fazer o mesmo ele pode muito bem mudar muita coisa no mundo... embora sejam livros mais densos de conteúdo, coisa que as pessoas não costumam ler, o crescimento pessoal para quem realmente o fizer pode ser incrível. Foi uma das jogadas mais interessantes que já vi. Ele está atacando os problemas da sociedade na base, ou seja, a educação e não tentando enxugar gelo ao começar do topo do problema como a maioria dos governos faz. É a manipulação das massas de uma forma bem pró ativa. rs

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  12. Que interessante!!! Sinceramente, acho que essa iniciativa dele provavelmente vai incentivar mais gente a ler mais... Apesar dessa promessa dele de ler um livro a cada 15 dias, ser uma meta um tanto fácil de bater, não acham? Bom, a ideia do grupo também é muito boa, se eu gostasse das opções de livros provavelmente faria parte mas até agora achei os títulos escolhidos desinteressantes, pelo menos para mim. Mas, tenho certeza que isso irá alavancar suas vendas e os preços mesmo.

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