1 de maio de 2015

Memórias de Um Naufrágio por Fábio Costa

Autor: Fábio Costa
Editora: 3x4
ISBN: 9788584730544
Ano: 2015
Páginas: 76
Classificação: 
Memórias de um naufrágio - O livro se trata de um relato real, de algo que o mundo não presenciava há décadas. Um luxuoso navio de cruzeiros, O Costa Concórdia realizava cruzeiros na Itália, Tunísia, Malta, Grécia, Chipre, Egito, Tunísia e Ilhas Baleares 21 . A partir de 2009, o navio passou também a navegar na América do Sul, até ao seu afundamento no início de 2012 no Mar Mediterrâneo.
Fabio Costa é carioca, nascido a 5 de Julho de 1985. Um canceriano muito ligado à família e amigos que sempre sonhou em viajar o mundo e conhecer novas culturas. Desde pequeno decidiu aprender idiomas e mergulhar em um mundo de diversidades culturais. Trabalhando em eventos pegou o gosto de trabalhar com o público e decidiu embarcar em uma jornada que mudaria sua vida para sempre.

Quem não lembra dessa recente tragédia? Infelizmente, novamente fomos vítima de mais um grande acidente. O Cruzeiro Costa Concórdia sofreu um terrível acidente, onde muitas pessoas perderam seus amigos e familiares. Fábio Costa, neste livro nos apresenta relatos do que ele viveu neste terrível pesadelo.

Este é um livro simples, e bem fácil de se ler. Narrado em primeira pessoa pelo rapaz que vivenciou o acidente. No início, o autor/personagem se apresenta um pouco, nos contando sobre sua vida, seus sonhos e seus desejos. Coisa comum que vemos nos relatos de muitos jovens por aí, ele não queria estudar, não se via fazendo nada além de querer viajar! Seu sonho sempre foi viajar e conhecer o mundo. Grande fã da língua inglesa, não demorou  muito e o jovem se formou e ficou fluente na língua.
Como o livro tem apenas 76 páginas, ele é sempre bem breve em tudo. Nos explica bem resumidamente sobre sua vida amorosa e como ele finalmente decidiu sair de seu país, e se aventurar numa experiência internacional. Fábio teve a chance de trabalhar num cruzeiro, e não pensou duas vezes. Logo tratou de fazer tudo o que tinha que fazer para sair do Brasil e conhecer novos lugares.
O Costa Concórdia foi o primeiro cruzeiro em que ele trabalhou. Eu senti lendo o livro, que a ideia do autor, não era contar ao mundo o que ele sofreu junto com seus "amigos" no acidente, e sim fazer uma crítica as condições de trabalho dos funcionários destes navios. Sempre reclamando do alojamento, da carga horária, do salário e da forma como era tratado.
Realmente por esse lado, o livro chega a surpreender, eu não imaginava que trabalhar em cruzeiros, fosse tão ruim, que as condições fossem tão precárias. Conheço várias pessoas que tem interesse em trabalhar com isso, e não tenho certeza se elas realmente sabem o que acontece quando chegam lá.
Fábio mostra realmente que o trabalho não era fácil, que sentia muita falta da família, mas que não ia desistir dos seus sonhos, e que a empresa responsável não se importava com nada.
O relato mesmo do que aconteceu durante a acidente dura somente duas ou três páginas! Eu estava esperando mais detalhes do que aconteceu, pelo menos eu comecei a ler o livro, achando que era isso que eu ia encontrar. Por isso fiquei um pouco decepcionado.
Após o relato do acidente, nos é contado como ele volta pra casa, e como ele ainda embarca mais duas vezes em cruzeiros.
Então terminei o livro meio confuso quanto qual foi o objetivo do autor. Ele não é mal escrito, não é uma leitura chata. Para passar o tempo ele é útil.


9 comentários

  1. Tá. Eu não li o livro, mas só pela sua resenha, Diego, já me sinto decepcionada. Quando se coloca um título de Memórias de um Naufrágio e colocá-se na sinopse o contexto do acidente do Costa Concórdia o que se espera logicamente é um relato sobre esse acidente e não uma minibiografia do autor atrelada a uma crítica sobre as condições de trabalho em um navio de cruzeiro. Pode até ser interessante ler, mas não parece cumprir com o que se promete de primeira.

    ResponderExcluir
  2. Quando comecei lendo a sinopse, o livro me lembrou bastante o naufrágio do Titanic! :/ Bom, eu ainda não conhecia esse livro, mas fiquei muito interessado por ser um fato real, e que podemos saber um pouco mais sobre ele. Porém, fiquei indeciso se vale a pena comprá-lo ou não, pois achei bastante resumido para ser apenas 76 páginas!

    ResponderExcluir
  3. Realmente o título do livro leva a crer que seria falado mais do acidente em si e isso não acontecer deixa meio decepcionado mesmo
    De toda forma, por ser bem escrito e ser uma leitura curta, talvez eu leia para tirar as minhas próprias conclusões.

    Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de maio. Você escolhe o livro que quer ganhar!

    ResponderExcluir
  4. Eu pensei mesmo que o livro fosse tratar do acidente e contar os detalhes, então saber que o autor resume isso em algumas poucas páginas me deixa desanimada. O livro por si só é pequeno, mas mesmo assim dava para ser mais detalhista. Enfim, tinha tudo para me animar, mas não foi o que aconteceu.

    ResponderExcluir
  5. Nossa, se eu tivesse visto só a capa e a sinopse, me interessaria em ler o livro.
    Mas a resenha mostra que não é o que você está procurando rsrsrs

    ResponderExcluir
  6. Diogo!
    Também pensei que o leria seria uma biografia sobre o acidente, mas acredito que acabou sendo uma biografia pessoal.
    Será que terá um próximo livro? Sim porque esse foi curtinho... é a tal da propaganda enganosa...
    Bom descanso!
    “Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana.” (Teilhard de Chardin)
    Cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  7. Oi Diego! Bem, nunca ouvi falar do livro antes, mas assim que vi o titulo junto com a capa confesso que esperava mais dele, mais histórias a contar, um pouco mais de enredo por assim dizer. De fato, é inesperado o que acontece nos cruzeiros por trás de toda aquela beleza que vemos por fora, e é isso que autor conta né, essa triste realidade que ele viveu trabalhando por lá, achei meio corajoso ele abortar esse assunto.
    Mas costumo ficar meio insegura com livros que são em primeira pessoa, porque é cheio de características, e a visão do autor quase sempre é bem detalhada, afinal é a sua visão sobre as coisas a sua volta. Pelo livro ser algo que aconteceu com ele, meio que me decepcionou, eu quase nunca me interesso por livros assim, eu não consigo me entreter com eles, pois não prendem a minha atenção.
    Beijos!

    ResponderExcluir
  8. Esperava ma história de amor como o no Titanic kkkk
    Ele é tão curtinho '-' 76 páginas? Bom, já nem lembrava desta tragédia e, claro, adoraria ler este livro

    ResponderExcluir
  9. A capa é linda, mas infelizmente não gostei muito da história, acho que não conseguiria chegar ao final da leitura.

    ResponderExcluir

Seu comentário é muito importante para o blog! Pois graças a ele, sabemos o que vem achando dos nossos posts. Se chegou até aqui para comentar, já agradecemos o seu carinho! Ah... E volte sempre! ♥