15 de maio de 2014

Das páginas... Para as telas: Divergente

Olá leitores, é com muito prazer que volto aqui na minha coluna para anunciar que a adaptação escolhida para esse mês é Divergente. O filme baseado no primeiro livro da trilogia de Verônica Roth, chegou aos cinemas brasileiros no dia dezessete de abril de dois mil e quatorze; e foi um sucesso instantâneo. Já começo avisando que todos deveriam ler esse trilogia porque é sensacional.
Preparo vocês para não se assustarem com o tamanho do post, pois temos muitas informações interessantes para vocês e muitas curiosidades e até irei propor um debate para os fãs. Divirtam-se.
Você pode conferir a resenha do livro clicando aqui.










Eu começo o post agradecendo a Natália, ela que me recomendou a ler essa brilhante trilogia. Graças a ela encontrei um novo vício, e uma nova saga para aguardar ansiosamente pelos seus filmes.

Como vocês já viram, sou muito fã dos livros e quanto mais fã você é de um livro que será adaptado, o seu medo na hora de ir ao cinema assistir é um milhão de vezes maior. Obviamente assisti na estreia, e a única coisa que me decepcionou mesmo foram os fãs com mentalidades de crianças de 1 ano, que ficavam gritando o final do filme no meio da sessão, para importunar a vida daqueles que não leram o livro.
Mas vamos ao que interessa, como já dei a pista na frase acima, a adaptação não me decepcionou nem um pouquinho, achei que o filme ficou ótimo, tanto para quem apenas assistiu o longa, tanto para o mega fã (eu) que leu o livro. É claro que detalhes foram mudados, que cenas foram cortadas e etc, mas o resultado final me fez levantar e bater palmas no cinema. 

Eu estava muito receoso com a forma como o filme explicaria para seu telespectador, o modo como aquela sociedade pós-apocalíptica se organizava no sistema de facções. Explicar um sistema político desconhecido não é algo fácil, e o longa nos conta com a narração de nossa personagem principal: Beatrice (Tris), explicando o porquê da organização de sua sociedade em cinco facções: Abnegação, Amizade, Audácia, Erudição e Franqueza. Eu achei bastante completa e compacta a explicação, não deixa confuso aqueles que não mergulharam nas páginas dos livros. No decorrer do filme vão ficando mais claros os aspectos de cada facção. 















Logo no início do filme, já damos de cara com alguns dolorosos cortes. O teste de aptidão de Beatrice, foi "administrado" por Tori (uma representante da audácia), e no livro antes do teste começar, as duas conversam sobre a tatuagem que Tori tem. Ok, entendo que não tem muita necessidade de pôr isso no filme, mas eu gostaria de ter visto, porque quem leu o livro sabe que Tris tem um carinho especial por Tori, e tendo essa cena no filme, veríamos o início de uma bela amizade entre as duas. 
O teste em si, também tem corte como: a parte em que um senhor está sentado lendo jornal e fala com Tris. Não vejo motivos para condenar a adaptação pela omissão dessa cena, o resultado do teste seria inconclusivo e nos daria o motivo do título do filme, Tris é Divergente. Palmas para Shailene Woodley, ótima atuação na cena. 

Tenho a obrigação de reconhecer que as páginas foram orgulhosamente bem representadas para as telas. Tudo o que senti lendo o livro, senti vendo o filme. Todo o nervosismo durante as escolhas que Tris tem que tomar, as situações um tanto que absurdas que a nova facção dela faz, nos deixa aflitos a maior parte do tempo, graças a brilhante trilha sonora. As cenas de maiores angustias com certeza foram: Da Christina quase caindo do abismo, da Tris sendo atacada por três anônimos que estavam encapuzados, a escolha da sua facção futura, e com certeza a parte final inteira do filme (quando chegamos ao ápice do primeiro livro, o ataque da erudição a abnegação). 


Exemplo de uma outra cena cheia de tensão




Facilmente conseguimos perceber que detalhes foram mudados, como na cena da caça-bandeira, quem pega a bandeira no livro é a Christina e no filme acabou que mudaram e colocaram a Tris, achei justificável pois ficou nítido que quiseram mostrar o porquê dela estar subindo no ranking dos iniciados, e não apenas ficar uma coisa aleatória.
Eu juro que não entendi a necessidade de terem mudado a ocasião na qual Tris reencontra sua mãe. Nas páginas, tem o dia da visita (dia em que os pais podem visitar seus filhos) e é nesse dia que elas se reencontram e tem a mesma conversa que tiveram no filme. Até agora estou pensando porque criaram uma nova situação para fazer as duas se encontrarem. Mudança totalmente desnecessária.
Uma coisa que me deixou muito incomodado com o filme, foi a inexistência ou a não aparição de MUITOS personagens, mas os que mais me fizeram falta foram: Uriah (presente nos três livros) e Edward (personagem de extrema importância para a história dos sem facção). Sim, eu queria muito ter visto o Peter arrancar o olho do Edward!

Adorei a escolha dos atores principais, Shailene e Theo foram excelentes em seus papéis e conseguiram convencer como Tris e Tobias (Quatro). Achei que os dois estavam com uma ótima química e que muitas pessoas ansiavam loucamente para a cena do primeiro beijo dos dois. Outros atores que gostei também foi o Maggie Q, como Tori e Ashley Judd como Natalie Prior (mãe de Tris) e Tony Goldwyn (Pai de Tris). Os que eu não gostei de jeito nenhum foram o de Peter, Christina e Will (nada contra os atores, mas não foram nada como eu imaginava).

Confesso que fiquei muito preocupado com o rumo que a história vai tomar, depois da grande mudança no final do filme. Quem leu o livro sabe que mudaram praticamente o final TODO. Se mantiveram próximos a pouquíssimos detalhes, só que o bom foi que deixaram o final mais tenso, cheio de cenas de tirar o fôlego e que ouvi muita gente vibrar no cinema com a épica cena da Tris tacando a faca na mão de Jeanine (cena criada). Li muitas opiniões diversas sobre esse final. A Jeanine no longa apaga o programa, sendo que nas páginas (ela nem está presente no momento) eles apenas desativam a simulação e salvam o programa em um disco que é muito importante para diversas cenas em Insurgente, está aí meu medo.
O debate que eu falei que ia propor aos fãs é justamente sobre esse final, o que vocês acharam? Eu particularmente gostei demais rs, como eu disse ficou muito vibrante e emocionante. Impossível não sentir pena ou se emocionar com a Tris na cena em que ela perde sua mãe (repito: palmas para Shailene, ótima atuação).

Como de costume eu sempre trago algumas curiosidades para vocês nesta coluna, chegou a hora de conhecermos algumas sobre o filme Divergente. Acredito que muitos já saibam disso: Verônica Roth é co-produtora do filme (certeza que ajudou muito no quesito fidelidade).
A adaptação de Divergente não era algo muito seguro, pois os produtores estavam com medo que não fizesse o sucesso desejado devido a outras tentativas de emplacar uma nova febre teen mundial e que foram falhas como no caso de: Percy Jackson, Academia de Vampiros, Instrumentos Mortais e a Hospedeira.
No final de semana de estreia, o filme arrecadou quase 57 milhões de dólares somente no EUA, o que já foi suficiente para garantir as sequências (Insurgente, Convergente Parte I e II). No Brasil, o filme arrecadou aproximadamente impressionantes 2 milhões só no primeiro final de semana também em cartaz, fazendo com que a estreia de Divergente fosse maior no Brasil do que o sucesso Jogos Vorazes. No Brasil, o filme já foi visto por mais de um milhão de pessoas e hoje está em sétimo lugar no ranking de bilheteria. Todas essas informações podem ser encontradas no site Box Office Mojo.
A trilha sonora do filme como citei anteriormente é muito boa, e nela encontramos nomes de peso como Snow Patrol, Zedd e a cantora Ellie Goulding que tem quatro músicas na trilha. Beating Heart foi feita especificamente para o longa e no clipe tem cenas do filme e Ellie aparece com a tatuagem de Tris.



Miles Teller originalmente fez o teste para interpretar Quatro, mas não conseguiu o papel. Meses depois, os produtores assistiram The Spectacular Now (2013), do qual ele participa, e ficaram tão impressionados com a atuação de Teller que ofereceram a ele o papel de Eric, que teria que ser intimidador em relação ao personagem Quatro. Teller recusou o papel porque sentiu que não conseguiria ser intimidante perto do ator Theo James (Quatro). Então, lhe ofereceram o papel de Peter, que ele aceitou depois que sua amiga e ex-colega de elenco Shailene Woodley lhe enviou uma mensagem pedindo para ele aceitar o papel para que eles pudessem trabalhar juntos novamente. Informações do site adorocinema.com. 
A atriz que interpreta a Christina é filha do cantor/ator Lenny Kravitz. 
Uma outra curiosidade meio bizarra é em relação ao ator Theo James, que além de atuar também canta. Informação meio que desnecessária mas acho válido divulgar isso, pois fiquei bem surpreso quando eu soube e tem vários vídeos no youtube que vocês podem ver. 

Então, ficamos por aqui com esse post de Divergente, espero que gostem e por favor comentem suas opiniões e participem do debate. Tchau !






14 comentários

  1. Olá, Diego
    Adoro a trilogia Divergente, é minha distopia favorita. Ainda não assisti ao filme. Mas já vi muitos elogios, quero assistir em breve.

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  2. Oiee

    Infelizmente, apesar da enorme vontade, ainda não li nada da trilogia.
    Gostei da resenha do filme, já vi muitos elogios e gostei de saber que as emoções do livro estão no filme. Vou tentar ler o mais breve possível pra depois assistir.

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  3. No fds passado assisti Divergente e me surpreendi muito cm a qualidade do filme, esperava uma adaptação mal feita ou que não entendesse nada, ja que não li o livro, mas o filme me surpreendeu, e muito bom, fiquei cm mais vontade ainda de ler os livros rs

    http://pequenamiia.blogspot.com.br/

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  4. Esta trilogia pra mim é uma das melhores no momento. Ainda não tive oportunidade de ver o filme, mais estou louca pra ver. Só vejo elogios e pelo que vi no trailer me pareceu muito bom. Beijos.

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  5. Olá , Diego!
    Gostei de ler sua resenha bem detalhada sobre o filme e sensações parecidas quando leu o livro.
    Nunca antes tive interesse em ler o livro, mas depois que vi e li ótimos elogios sobre o filme, tenho e vou ler a trilogia.

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  6. Ainda não assisti ao filme, mas fiquei com muita vontade de assisti-lo agora.

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  7. como nunca li o livro e nem vi o filme fiquei meio receoso em ler e esse post e pulei lá para as curiosidades.... hehehhehehe...

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  8. Muito bom quando isso acontece. Eu não vi o filme e nem li a série ainda.
    Bjs, Rose

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  9. Vou ao cinema amanhã assistir Divergente, mas posso adiantar que seu post me deixou bastante animada e esperançosa em relação ao filme, mesmo com os pesares de todas as adaptações, né. Só fiquei com medinho dessa alteração brusca no final e que provavelmente acarretará em alterações nos próximos filmes também.

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  10. Ainda não li o livro divergente, mas é bom saber que vou poder ver o filme sem me decepcionar! !

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  11. Diego!
    Ganhei os ingressos para assistir o filme, mas não tive oportunidade de ir ainda. Também não li o livro ainda e nem dá para comparar..
    cheirinhos
    Rudy

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  12. Eu sempre gosto de ler o livro antes de ver o filme, como na otive tempo para leitura, tambem nao assisti, mas penso em deixar passar este livro, assistir e ler o Livro 2. A unica vez que fiz isso foi na trilogia do Percy Jackson e nem da pra comparar, pois fui ler o livro depois de ter visto o filme e faltou muito, mudou muito.

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  13. Ahhhhhhhhhhhhhhhhhh já assisti no cinema e é um filme muitoo bom s2
    Queria até ter ido assistir novamente, mas não deu. Recomendo para todos, não esperava tanto do filme, acabou me surpreendendo.

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  14. Ameeei o filme, mas me decepcionei com alguns detalhes. Não gostei muito da escolha do Caleb, imaginava ele de cabelos longos kkkk sei lá, pra mim ele tinha cabelos longos quando era da Abnegação e quando passava pra Erudição cortava os cabelos, usava óculos e tinha um ar superior e tal, até porque no livro ele passa a usar óculos quando passa pra Erudição, o que não aconteceu no filme :(

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