11 de agosto de 2015

Hoje é dia de falar sobre o futuro do nosso planeta (e o nosso...)

Você deve ter aprendido na escola que o planeta Terra já passou por cinco extinções em massa das espécies, sendo a última causada por um meteoro que dizimou os dinossauros há 65 milhões de anos atrás.
O que você não deve saber, é que estamos atualmente no meio da sexta extinção em massa! 


Tá surpreso? Eu também fiquei quando descobri isso...
Você sabia que 90% dos espécimes de peixes do oceano não existem mais? Que os tigres até o final deste século deixarão de existir?
E sabem de quem é a culpa? Nossa. Parafraseando o jornalista Jorge Pontual, que foi quem me inspirou a fazer este post, "desta vez, nós somos o meteoro".



Campanha WWF
"A extinção não pode ser consertada" 
Campanha WWF
"A vida selvagem nas suas mãos". 

Somos a única espécie que caça por prazer. Todas as outras espécies, caçam para se alimentarem.
Mas isso não deveria nos surpreender, visto que somos a única espécie que mata um ser da própria espécie sem ser para defender o território ou se alimentar, certo?
Nós matamos por dinheiro... por poder... e por prazer também (serial killers existem para provar isso, né?)



Somos também a única espécie que destrói o meio ambiente em que vive, e consequentemente, afeta o delicado equilíbrio da natureza, colocando a nossa própria sobrevivência em perigo.

Campanha WWF
"Se não pararmos o aquecimento global, a Natureza irá." 

Somos os únicos que poluímos os rios que fornecem nossa preciosa água...
A água é tão preciosa, que para podermos colonizar outros planetas, um dos pré-requisitos da Nasa é que seja encontrada uma atmosfera propícia para ter água. Ou seja, nós deveríamos ser mais inteligentes e preservar a água que temos hoje, né?

Mas por quê você está falando tudo isso Natália?
Porque eu estava vendo um programa na GloboNews (Sem Fronteiras) a respeito da caça daquele leão no Suriname e a extinção das espécies, quando duas coisas me chamaram a atenção:
1. Porque não ficamos sabendo de livros que abordam os problemas climáticos e a questão da extinção para o público em geral? Não estou falando dos milhares de estudos e dados que são publicados pelas ONG's ambientais...a maioria das pessoas não entendem esses balancetes e estudos. Estou falando de uma alma caridosa que coloque tudo isso de forma clara em uma publicação de fácil acesso e entendimento.
2. De onde vem as folhas dos livros que lemos hoje? Não deveríamos começar a pensar em usar madeira reflorestada para a impressão dos livros? Alguma editora no mundo faz isso? Uma parte do valor dos livros, poderia ser destinado ao reflorestamento, tipo aquela marca de detergente anuncia nos produtos dela?

Nesse post eu vou me limitar a falar sobre alguns livros que abordam a problemática do nosso planeta. Em um próximo post, vamos discutir como são confeccionados os livros atualmente, ok? Até porque, preciso descobrir essa informação, pois sinceramente eu não sei... e também porque  do contrário, este seria um post infinito... rsrsrsrs

Então, se você não tem como salvar o planeta neste momento, comece  pelo menos entendendo o que está acontecendo com ele. Esses livros podem lhe ajudar...

Segue as recomendações para você se aprofundar no tema:



Ao longo dos últimos quinhentos milhões de anos, o mundo passou por cinco extinções em massa brutais, nas quais sua biodiversidade caiu de maneira abrupta. A mais conhecida foi a que eliminou os dinossauros, quando um asteroide colidiu com o planeta há 65 milhões de anos. Hoje vem sendo monitorada a sexta extinção, possivelmente a mais devastadora da história da Terra. Mas, dessa vez, a causa não é um as - teroide ou algo semelhante. Nós somos a causa. Em A sexta extinção, a jornalista Elizabeth Kolbert explica de que maneira o ser humano alterou a vida no planeta como absolutamente nenhuma espécie o fizera até hoje. Para isso, lança mão de trabalhos de dezenas de cientistas nas searas mais diversas e vai aos lugares mais remotos em busca de respostas. Kolbert apresenta ao leitor doze espécies — algumas desaparecidas, outras em vias de extinção — e, a partir daí, chega à conclusão assustadora de que uma quantidade inigualável de animais está desaparecendo bem diante de nossos olhos. Ao mesmo tempo, a jornalista traça um panorama de como a extinção tem sido entendida pelo homem nos últimos séculos, desde os primeiros artigos sobre o tema, do naturalista francês Georges Cuvier, até os dias de hoje. Kolbert mostra que a sexta extinção corre o risco de ser o legado final da humanidade e nos convida a repensar uma questão fundamental: o que significa ser humano?

O nosso planeta está doente: aquecimento global, depauperamento dos recursos naturais, poluição dos solos e das águas, desigualdade na distribuição da riqueza, mal nutrição dos homens, taxa elevadíssima de extinção de espécies, etc. Mas a situação será realmente dramática? Que pensar das teses que põem em causa este pessimismo? É desta maneira que os autores pretendem abordar esse assunto tão polêmico e atual que é a preservação do planeta e do meio ambiente.








A bordo do navio britânico Beagle, durante uma viagem de cinco anos, um jovem de 22 anos, na condição de naturalista, embarcou destinado a coletar espécimes vegetais e animais e a anotar suas observações. Ele reuniu componentes suficientes para elaborar e defender uma das teorias mais revolucionárias de sua época: a teoria da evolução pela seleção natural. Esse jovem célebre é Charles Darwin, que, em 1859, publicou sua fascinante teoria na obra A Origem das Espécies, a qual se transformou em um dos maiores clássicos de todos os tempos. Darwin pôde constatar que a seleção natural causa, inevitavelmente, uma extinção considerável das formas menos bem organizadas e conduz ao que denominamos divergência dos caracteres e à extinção completa das formas intermediárias e imperfeitas. Além disso, todas as espécies da fauna e da flora desenvolveram-se a partir de formas mais primitivas por meio da transmissão hereditária de ligeiras variações em sucessivas gerações. Suas ideias encontraram fortes oponentes, desde cientistas até líderes religiosos, pois a teoria de Darwin ia contra quaisquer concepções da origem da vida segundo os preceitos teológicos vigentes na época. Para facilitar o entendimento do leitor, Darwin dispôs em A Origem das Espécies um glossário contendo os principais termos científicos empregados na obra. Ele se utiliza, ainda, de uma linguagem acessível, permitindo que todos desfrutem seus conhecimentos.

Um Estudo da Biosfera Para a Proteção de Todas as Espécies, Inclusive a Humana 
Edward Wilson nos apresenta em O Futuro da Vida, uma reflexão sobre a preservação da natureza, ecologia e ambientalismo.Num mundo ameaçado pela destruição iniciada pelo ser humano em sua busca por riqueza, progresso e desenvolvimento, milhares de espécies naturais correm o risco de extinção em poucos anos.Mas o mais assustador é que o homem também corre o mesmo risco, pois está destruindo sua própria casa: o Planeta Terra.A principal preocupação deste livro é com a extinção cada vez maior de espécies e ecossistemas. Para o autor, a estratégia para salvar a fauna e a flora mundiais começa, como todas as questões humanas, com a ética. A consciência moral, de acordo com o autor, seria então, a única arma para a preservação da vida.Contendo sete capítulos, além de um glossário e um índice remissivo, este livro alerta e esclarece a questão da conservação ambiental, assunto que interessa e afeta todos os seres humanos.

Neste livros somos apresentados as sociedades que definharam e se extinguiram. Diamond lança um alerta, sobre o que pode pôr um fim a muito daquilo que conseguimos desenvolver até aqui. Não é um livro fácil, porque nos coloca de frente a muito daquilo que por vezes queremos evitar pensar, mas necessário porque por enquanto temos apenas um planeta onde habitar. Alguns dos exemplos trabalhados, são famosos e amplamente citados na história, como os povos da Ilha da Páscoa, da Gronelândia, ou os Maias. Já num âmbito moderno trabalha exemplos como o Rwanda e o Haiti e abre a discussão sobre os problemas da Austrália e China. A explicação geral para o desaparecimento dos povos é amplamente suportada por uma lógica profundamente darwinista da vida na terra. Diamond sintetiza cinco pontos essenciais para os colapsos de sociedades: alterações climáticas; vizinhos hostis; desaparecimento de parceiros comerciais; problemas do ambiente; e a incapacidade de adaptação às alterações do ambiente. Vocês sabiam que uma das principais razões para o desaparecimento dos povos da ilha da Páscoa pode ter estado no abate indiscriminado das poucas árvores que existiam na ilha? Utilizadas para construir casas, mas principalmente para ajudar na construção e transporte das célebres estátuas. O seu desaparecimento teria contribuído para alterações profundas do ecossistema da ilha, que tornariam a vida aí insustentável. O abate das árvores não é dado como causa única, mas uma das mais relevantes, e torna-se inevitável não pensar em tudo aquilo que temos feito ao nosso planeta. Se podemos exterminar as nossas possibilidades de sobrevivência numa ilha, o que nos impede de fazer o mesmo num planeta?

16 comentários

  1. Lamentavelmente tudo isso é verdade e nós somos os responsáveis, por destruir o nosso próprio planeta. As gerações futuras não vão conhecer muitos dos animais que hoje conhecemos, só saberão os nomes e suas imagens, assim como sabemos e vemos dos dinossauros é uma realidade muito triste, que isto esteja acontecendo. Não só em relação aos animais como tudo que foi citado acima.
    Os livros parecem ser bem interessantes, realçando um assunto que é a realidade em que vivemos.

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    1. É...
      vou ser bem sincera...eu não sinto falta dos dinossauros. Eu vi o que eles poderiam fazer se convivessem com a gente em Jurrassic Park! Hahahahahaha

      Brincadeira...
      Eu tenho realmente muito medo do legado que estamos deixando para nossos filhos e netos. Sabem aquelas distopias que vemos em que o planeta foi destruído por ações dos homens? Pois é...estamos mais perto de viver uma dessas distopias do que pensamos...

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  2. É apavorante e ao mesmo tempo bem real,sabermos que tudo que conhecemos pode mudar ou não existir mais...
    Achei super válido abordar esse assunto. É uma forma de nos chamar a atenção.
    Vivo em uma cidade que depende quase que totalmente do rio Paraíba do Sul. E é muito triste o tanto de sujeira que se joga em suas águas. :(

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    1. O que mais me assustou no programa que falava sobre extinção é que nós vamos ser extintos também e não estamos dando a mínima!!!

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  3. Dificilmente eu me interesso por livros nesse estilo, mas achei o conteúdo bem interessante. Infelizmente, somos uma espécie que dá vergonha </3 É triste saber que isso acontece diariamente, sem saber quando isso vai parar!

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    1. Você resumiu bem: às vezes eu sinto vergonha da minha espécie.

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  4. A humanidade caminha em direção a própria extinção totalmente ciente desse fato e aqueles que podem mudar isso só se interessam pelo dinheiro que vão ganhar destruindo mais o mundo e uma vergonha gostei dos livros que falam sobre este assunto e gostaria de ler eles em breve .

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    1. Segundo esse estudo que diz que estamos na metade da sexta extinção, nós seríamos a espécie que fecharia o ciclo. Depois disso, a Terra recomeçaria tudo de novo.
      Nós não conseguimos aceitar que a Natureza não precisa da gente, né? Nós é que precisamos da Natureza.

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  5. O problema do homem é que ele não se entende como parte da natureza. Ele não está apenas matando tudo, ele também está se matando. Porém, quando perceber isso, provavelmente já será tarde demais.
    Quero muito ler A Origem das Espécies e A Sexta Extinção.
    Excelente postagem.

    Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de agosto. Serão dois vencedores.

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    1. Sinceramente...
      Eu li o relatório da ONU do Rio +20 que ocorreu no ano de 2012 aqui no Rio. E nesse relatório já dizia que se o planeta continuasse com no ritmo que estava, nós não sobreviveríamos até 2050. Porque os desastres ambientais se tornariam cada vez mais frequentes, o que dizimaria uma boa parte da população e inundaria várias áreas do planeta com o derretimento dos pólos. (Inclusive o Rio de Janeiro, onde moramos...)
      O resto morreria de doenças proliferadas pelas enchentes ou de fome. Porque atualmente já não temos como alimentar toda a população mundial. Com desastres então...seria impossível.
      O futuro é negro meu caro...

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  6. Ler essa postagem me faz ver o qual triste é essa situação e realmente concordo que os nossos livros deviam de madeira reflorestada ou pelo menos com uma parte do lucro destinada a esse objetivo. O post foi realmente interessante e vou até mostrar pra uma amiga minha ler.

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    1. Não é Rissia?!
      Várias empresas se tornando amigas do meio ambiente, e as editoras, que tem a missão de difundir o conhecimento, nunca pensaram nisso?!

      Como é possível?

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  7. A culpa é toda nossa, os humanos que não cuidam do que é nosso. Uma das coisas que eu mais odeio é a caça, não estando o sentido de caçar por esporte um animal que não faz nada de errado para nós, eu sou apaixonada por animais e acho que todos deveriamos protege-los e a natureza e não destruir e matar

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  8. E muito triste ler este post e ve que a culpa disso tudo que esta acontecendo e nossa , e triste ve pessoas caçando por esporte e que um animal tao lindo quanto o tigre ira desaparecer :(

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  9. O que dizer sobre estes fatos tristes e verdadeiros que nós causamos? Se o ser humano não respeita o próprio ser humano, imagine a natureza ou os animais. Belo post.
    Bjs, Rose.

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  10. Esse é um tema que me preocupa e deixa triste. Nós estamos destruindo a nossa casa e por mais que tenhamos a consciência disso, ainda parece que a ficha não caiu. Só que basta olhar para o lado e ver como tudo estar modificado para entender que precisamos mudar para ontem. Respeitar a natureza, os animais... preservar. O que estamos deixando para as gerações futuras além de poluição e animais extintos que eles só vão conhecer em livros de história?

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